| TRACKS | Celebration: Evergreen


Após o disco estreia War lançado em 2005 ter passado um pouco despercebido, os Celebration começam a ganhar a devida atenção nomeadamente através do novíssimo álbum Modern Tribe. Com a ajuda de David Sitek dos TV On The Radio na produção, os Celebration criam seguramente um dos discos mais belos do ano onde podemos encontrar Evergreen, fabuloso tema que raia um brilho e uma melodia como há muito não se ouvia. Soberbo.

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Maja Ratkje: A Voz

É actualmente um dos nomes fortes na música improvisada/avant-garde nórdica e nos últimos anos tem vindo a ganhar uma reputação considerável e figurando lado a lado com outras grandes intérpretes femininas como Meredith Monk, Diamanda Galás ou Meira Asher. Com um extenso e diversificado currículo musical, a norueguesa Maja Ratkje tem vindo a explorar as possibilidades e os limites da voz humana assim como as suas possíveis ligações e soluções através da música electro-acústica. Possuidora de uma formação musical invejável que consta a passagem pelo conceito IRCAM e pela Norwegian University of Science and Technology (NTNU) entre outras, Maja tem desenvolvido uma série de trabalhos em várias áreas artísticas como banda sonoras para teatro, cinema e instalações tendo igualmente ganho numerosos prémios como intérprete e compositora. Desde cedo ligada ao movimento punk/free-jazz/industrial através do seu grupo anárquico SPUNK e tendo colaborado com outros inúmeros músicos entre os quais Bill Laswell, Evan Parker, Merzbow ou ainda Jim O´Rourke. Para além disso faz parte do duo feminino noise/experimental Fe-Mail, um autêntico vulcão sonoro em que o dadaísmo surge como fio-condutor num dos mais interessantes projectos noise da actualidade.
E como se não bastasse, Maja Ratkje ainda edita em nome próprio. Voice é até à data o seu mais (re)conhecido trabalho e consegue ser um daqueles discos que verdadeiramente impressiona o ouvinte tal a experiência de simplesmente ouvir aquele disco. Totalmente composto à volta da voz (tal como o título indica), é impossível ficar indiferente a um disco de tal calibre pois raramente a voz humana foi testada desta forma sob o signo musical. Maja já esteve por duas ocasiões em Portugal, a última delas há dois anos na Guarda.
Para quem aprecia e procura novas sonoridades e em especial música que desafia conceitos e percepções Maja Ratkje é um nome a reter.
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Autumn Leaves (Maja Ratkje with John Hegre) >
http://www.dekorder.com/mp3/015_autumn_leaves.mp3
A Merry Day In The Woods (by Fe-Mail) >
http://www.femailmusic.com/Sounds/Mery.mp3

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| TRACKS | Psychic Ills: Killers


Há quem diga que os Psychic Ills seriam a banda rock perfeita formada por pelo compositor minimalista Terry Riley. De facto, a comparação não é descabida e até faz muito sentido. A banda cruza de uma forma brilhante o psicadelismo pop com o tribalismo das percussões criando uma cenário musical delicado e inventivo. Killers é um dos seus melhores temas até à data, uma faixa que mostra um jogo de fragilidade a claustrofobia (a lembrar Xiu Xiu) envolto das guitarras e vozes arrastadas (dignas de uns The Jesus And The Mary Chains).
Recorde-se que os Psychic Ills actuam amanhã na galeria Zé dos Bois em Lisboa com os terroristas sónicos portugueses, CAVEIRA na primeira parte. A não perder.

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http://www.thesocialregistry.com/_mp3/mp3/psychicills/pi_killers.mp3

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| Perdidos em Combate | Brainiac

Foram uma das bandas mais criativas e influentes dos anos 90 no circuito de rock independente e apesar da sua curta carreira deixaram um legado incortornável e francamente fascinante. Originalmente formados em Ohio no ano de 1992, a banda desde conseguiu criar uma notável base de admiradores do seu pós-new wave/punk recheado de hedonismo e loucas actuações em palco. Após a edição de alguns singles de pouca projecção, os Brainiac lançam o álbum estreia Smack Honey Baby em 1993. No entanto, três anos depois (e após a passagem pelo mítico festival de Lollapalooza e o álbum Bonsai Superstar) a banda lança aquele que é o seu disco ex-libris que viria a marcar uma geração. Hissing Prigs In Static Couture foi uma bomba e ainda hoje escutamos este disco e sentimos a energia única dos Brainiac. Kim Deal (Pixies e Breeders) deu uma ajuda na produção do álbum e a banda foi convidada para abrir concertos de Beck, The Jesus Lizard e Breeders, entre outros. Mas a história dos Brainiac teve infelizmente um acaso infeliz precisamente no momento em que a banda vivia o auge da sua carreira. A 23 de Maio de 1997, Tim Taylor, o irreverente vocalista da banda sofreu um mortal acidente de viação ditando assim o fim de uma bandas mais marcantes e injustamente esquecidas da década de 90.
Após o final trágico da banda, o guitarrista John Schmersal formou os Enon (outra fantástica banda) e muitas foram as bandas que de uma forma ou outra seguiram um pouco as suas pisadas entre elas os Les Savy Fav, Q and Not U ou Minus The Bear.
História à parte, os Brainiac são daquelas bandas realmente incríveis e que infelizmente na sua altura passou-se um pouco ao lado, pelo menos neste lado do oceano. Mas como nunca é tarde para conhecer boa música fica aqui a dica.

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Vincent Come On Down > Nothing Ever Change >
http://www.epitonic.com/index.jsp?refer=http%3A%2F%2Fwww.epitonic.com%2Fartists%2Fbrainiac.html

| TRACKS | Thurston Moore: Fri/End

Thurston Moore, guitarrista e vocalista dos Sonic Youth, está de regresso com com o novo álbum a solo Trees Outside The Academy recentemente lançado sob o selo da sua própria editora Ecstatic Peace.
Neste novo trabalho Moore conta com a participação de Samara Lubelski (que para além da fantástica carreira a solo também colabora com Hall Of Fame, MV/EE ou Tower Recordings) e do bateria Steve Shelley também dos SY.
Fri/End é um dos temas do disco, e recupera um pouco a sonoridade do último e muito aclamado Rather Ripped, embora mais denso e espacial.


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http://mp3.insound.com/download.php?mp3id=3214
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| Sob Escuta | High Places


Mais uma banda irresistível que nos chega de Brooklyn, NY, epicentro das mais recentes pérolas musicais nos últimos anos. Com apenas o EP High Places editado este ano, a sua legião de fãs começa a pouco e pouco a ganhar forma e aqui e ali ouve-se e escreve-se sobre este duo-maravilha composto por Mary Pearson e Robert Barber. A sua música revela uma frescura incrível e ao ouvi-los é fácil perdermo-nos nas nuvens. Quase que literalmente. Música verdadeiramente encantatória e reveladora daquele imaginário infantil próximos de uns Animal Collective e de uma estrutura pop dos The Books. Os High Places são um manto de psicadelismo doce que serve na perfeição para a época de Outono que começa oficialmente hoje. Altamente recomendados, pois claro.

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| DISCOS | Liars: Liars

Liars: Liars
(Mute, 2007)

Numa entrevista há já uns meses atràs, Angus Andrew, vocalista dos Liars descortinava o novo álbum como algo de diferente, com novas abordagens musicais e até espaço para solos de guitarra. Pois bem, Angus não estava a fazer jus ao nome da sua banda e de facto o mais recente Liars é o tipo de disco que ninguém esperava. Se com os anteriores They Were Wrong So We Drowned e especialmente com o Drum´s Not Dead, os Liars exploravam os territórios mais experimentalistas do pós-punk, industrial e até do noise (aproximando-os a bandas como Sighthings ou Gang Gang Dance), muitos acreditaram que este fosse o caminho a seguir pela banda. No entanto, e não tendo essas previsões falhado na totalidade, Liars é simplesmente o disco mais eclético, acessível e inesperado da sua carreira. Plaster Casts of Everything é o poderoso tema de abertura que mostra uma face mais hard-rock e irresistível; em Cycle Time o fuzz é blues envolto num manto pop; já Freak Out por sua vez, tem fortes probabilidades de ser dos temas mais viciantes de sempre da banda e incrivelmente up beat, muito bom. Mas aqui e ali ouvimos muitas e variadas abordagens e referências, umas mais inesperadas, outras nem tanto, mas no geral é saudável assistir a este ecletismo e vontade de acrescentar algo de diferente à sua música. É certo que não possui a mesma coerência musical de Drum´n Not Dead correndo o risco de nas primeiras audições soar mais a uma compilação de temas soltos do que propriamente um álbum com um "fio condutor", chamemos assim, contudo o disco ganha pontos no factor imprevisibilidade e claro, na qualidade dos temas.
Ao quarto disco, os Liars conseguem surpreender, confundir, afastar e aproximar fãs. Hmm será este um sinal de maturidade?


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Plaster Casts Of Everything >
http://mp3.insound.com/download.php?mp3id=3187

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Eats Tapes: Caleidoscópio mutante

É bem possível que o nome não engane e que a dupla de S. Francisco seja mesmo uma qualquer espécie de mutantes que se alimentam de cassettes audio. Com um background ligado às artes visuais, Marijke Jorritsma e Gregory Zifcak empenham-se em criar uma autêntica máquina sonora centrifugando de uma só vez o electro-techno de uns Daft Punk, o carácter lúdico de Esquivel, a maquinaria e ruído de Wolf Eyes e os jogos (des)coordenados de Matmos. Tudo isto com um umas gotas de limão para fazermos cara feia. Usando uma panóplia de material como leitores de k7, rádios velhos, drum machines modificadas e até consolas Nintendo, todo este arsenal serve para espalhar o caos que os Eats Tapes tão bem sabem fazer, aliàs não é por acaso que têm vindo a lançar vários álbuns pela editora Tigerbeat 6, especialista nestas lides de terrorismo sónico; Dos Mutantes e Sticky Buttons são dois desses exemplos e também os melhores meios de entrar no submundo dos devoradores de cassettes.

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Live Set! _ 1.o5.07 @ Bass Invaders >http://www.eatstapes.com/media/08%20pH.mp3

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| DISCOS | Caribou: Andorra

(City Slang, 2007)


Dan Snaith aka Caribou está de volta com um novo e fantástico álbum. Andorra surge assim como o seu terceiro disco e mostra uma faceta (ainda) mais psicadélica e pop do músico canadiano. Fazendo um pouco a ponte entre o psicadelismo do anterior Up In Flames e o krautrock de Milk Of The Human Kindness, este talvez seja o disco mais coeso da sua discografia.
Melody Day é o single de apresentação e muito provavelmente o tema-chave, isto porque para além de ser uma canção muito bem conseguida, mostra também um lado mais retro a beber influências a um certo som 60´s, melodioso e solarengo. Já Desiree é a típica viagem alucinante que Caribou tão bem nos habituou através de Milk Of The Human Kindness com uma tremenda mescla de flautas, sintetizadores, harpas e demais instrumentos em total comunhão. Sundialing é outro dos pontos fortes do disco e por estas alturas fica-se com a impressão que Dan Snaith andou a ouvir Animal Collective e muita pop de boa colheita vinda da editora Elephant 6, o que só pode ser bom sinal.
Andorra mostra deste modo possíveis coordenadas para o futuro de Caribou e desenha um caminho francamente interessante. São nove fabulosos temas, reunidos num disco que poderá muito bem vir a ser um dos favoritos de 2007 para muitos ouvidos que por aí andam.
..::..Myspace..::..
www.myspace.com/cariboumanitoba

..::..Download..::..
Melody Day >
http://www.cityslang.com/download/119/MelodyDay_CARIBOU.mp3

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| VIDEO | Numbers: Mind Hole

Numbers: Mind Hole from Now You Are This, 2007 ..:.. Directed by Alison Childs

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http://www.krs5rc.com/krs/bands/numbers/video/numbers_mindholeII.mov

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| TRACKS | Health: Crimewave

Os Health chegam-nos através da recente vaga pós-punk/noise de Los Angeles após os colegas No Age terem conquistado muitas almas desde há uns meses para cá.
Crimewave é a apresentação perfeita da banda e um poderoso tema que mostra uns Health a seguir uma linhagem semelhante a uns Deerhunter, Ex Models ou Aa. O álbum homónimo acaba de sair este ano assim como um disco extra de remisturas a cargo de nomes como Drop The Lime ou Crystal Castles. This is good shit, we say.

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http://mp3.insound.com/download.php?mp3id=3174

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Soft Circle: o pós-noise


Hisham Akira Bharoocha é a mente por detràs do projecto Soft Circle. Desde cedo ligado ao movimento noise e tendo sido membro dos Lightning Bolt e Black Dice, parece que Hisham encontrou agora um novo patamar na sua carreira musical. Full Bloom é para já o único disco editado sobre a designação de Soft Circle depois de várias actuações em nome próprio. No seu trabalho sentimos uma forte influência da cultura ocidental (Hisham nasceu no Japão) e em especialmente das músicas ancestrais asiática e indiana. Apesar dessa influência ser apresentada não de uma forma estereotipada e directa, é perfeitamente sentida pela procura de uma certa espiritualidade através da música. Importante é também a evocação de paisagens sonoras, e neste campo o facto de Hisham ter estado presente na criação de Beaches and Canyons dos Black Dice não parece ser um mero acaso...
Demasiado pretencioso para ser world music e afincadamente abstracto e complexo para ser new age, Soft Circle é um projecto digno da nova era. Ao que parece, Hisham encontrou o Santo Graal ou descobriu vida para além do noise.

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| TRACKS | Kevin Drew: TBTF

Kevin Drew pode não ser à piori um nome reconhecido mas se dissermos que ele é a alma e o "maestro" dos Broken Social Scene, então aí o caso muda de figura. Kevin acaba de lançar o álbum a solo intitulado BSS Presents Kevin Drew: Spirit If... que apresenta um conjunto fabuloso de catorze canções. TBTF (sigla para Too Beautiful To Fuck) é o belíssimo single de apresentação e é seguramente um dos temas mais deliciosos do ano.

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Genghis Tron: Entre o bruto e o belo

Nos últimos tempos temos vindo a assistir a uma mutação constante e francamente positiva e criativa do metal. Desde sempre com riffs brutos, fortes e contagiantes muitos foram os artistas que a partir de dada altura procuraram desbravar novos caminhos para essa sonoridade. Uns através da drone e minimalismo (Earth, Sunn O))), Orthrelm), outros de uma modo mais progressivo e cinematográfico (Neurosis, Tool, Isis, Pelican) e ainda os que procuraram uma fusão mais hardcore e esquizofrénica (Fantômas, The Locust, An Albatross). Ora, os Genghis Tron inserem-se precisamente neste último grupo embora com uma frescura sonora invejável face às referências anunciadas. No entanto, não se pense que estamos perante uma banda metal; nada disso, são efectivamente metal mas abraçam inteligentemente outros géneros como o grindcore e a electrónica mais abstracta e sofisticada (IDM), criando uma musicalidade única e altamente criativa. Na mesma faixa encontramos todas estas diferentes paisagens sonoras em que cada uma surge no espaço de segundos e volta a desaparecer noutros tantos, criando interlúdios melódicos de electrónica, hip-hop ou pura música ambiental entre as poderosas malhas e vocalizações. Ficamos de facto com a sensação de que Mike Patton é uma influência óbvia mas também sentimos que por esta altura Patton não recusaria possuir a capacidade de tão bem misturar tanto género e especialmente, mantendo tudo tão fresco, tão novo, tão verdadeiramente interessante.
Com três EP´s lançados e o álbum estreia Dead Mountain Mouth (lançado o ano passado) os Genghis Tron encontram-se actualmente em digressão com os muito respeitados Dillinger Escape Plan e já têm gravados alguns temas a figurar no próximo disco.
Novos terrenos da música mais pesada hoje aqui em destaque via Genghis Tron.

..::..Myspace..::..
http://www.myspace.com/genghistron

..::..Download..::..
Chapels > http://www.crucialblast.net/mp3/chapels.mp3
Arms > http://www.lpurecords.com/v1/xml/_gt/mp3/02%20Arms.mp3~
Lake Of Virgins > http://www.r5productions.com/sound/genghis_tron-lake_of_virgins.mp3

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| SOB ESCUTA | 7 Year Rabbit Cycle

São um verdadeiro e fascinante super-grupo que reúne algumas das figuras mais relevantes da cena musical alternativa da actualidade. Dos 7 Year Rabbit Cycle fazem parte Rob Fisk e Kelly Goodfisk (ambos dos Deerhoof), Ches Smith (percursionista que já trabalhou com Tom Waits, John Zorn e Mike Patton), Jamie Stewart (alma dos Xiu Xiu) e ainda a participação da artista ambient Grouper. Tudo figuras ilustres e conhecidas pela criatividade e originalidade dos seus trabalhos. Neste super grupo explora-se acima de tudo novos caminhos do rock mais industrial, no-wave e pós-punk, dando especial destaque à improvisação mas também à orquestração e melodia. Cenários vagamente negros e surreais, por vezes a lembrar uma metamorfose entre os sons cinematográficos dos Godspeed You! Black Emperor e as evocações dos Swans. Na discografia contam-se os álbuns Wind Machines, Animal People e ainda Ache Horns. Três abordagens algo diferentes à sua música mas todas merecedoras de atenção. Contudo, mais do que figuras sonantes das bandas originais de cada membro, os 7 Year Rabbit Cycle têm um corpo e almo próprios e conseguem valer por si mesmos. A descobrir.

..::..Myspace..::..
www.myspace.com/7yearrabbitcycle

..::..Download..::..
Caribou >
http://music.ibiblio.org/pub/multimedia/puzzle/7yrc/128/cariboo.mp3
Yep >
http://music.ibiblio.org/pub/multimedia/puzzle/7yrc/128/yep.mp3

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